Na noite escura,
De longe um grito,
Na rua um aflito
Procura abrigo.
No peito a dor,
Na barriga a fome,
Do frio se esconde,
O ser não tem nome.
Seu endereço, a rua,
Sua luz, a lua,
A necessidade é sua,
A dor nua e crua.
O olhos vazios,
A voz trêmula,
O coração grato,
Àquele que lhe permite viver.
(Aquela que ouve -27/12/2009)
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